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Financiador do PCC, conhecido como ‘Cangaceiro’, abatido em confronto policial em Luziânia

José do Carmo Silvestre, o financiador do PCC, morre após troca de tiros com a PM em operação na BR-040.
Por Mais Luziânia – 11/10/2023
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Pintado, também conhecido como “Cangaceiro do PCC” (Foto: Reprodução)

Financiador do PCC, conhecido como ‘Cangaceiro’, abatido em confronto policial em Luziânia

José do Carmo Silvestre, o financiador do PCC, morre após troca de tiros com a PM em operação na BR-040.
Por Mais Luziânia – 11/10/2023
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Pintado, também conhecido como “Cangaceiro do PCC” (Foto: Reprodução)

Créditos: Jornal Opção

Luziânia, 11 de outubro de 2023 – Na noite desta terça-feira, 10, a Polícia Militar (PM) acabou com a vida de José do Carmo Silvestre, conhecido como “Pintado” ou “Cangaceiro do PCC”, um dos principais financiadores do Primeiro Comando da Capital (PCC). O confronto letal aconteceu durante uma abordagem na BR-040, em Luziânia, quando o criminoso reagiu aos policiais.

A intervenção das forças de segurança ocorreu após uma denúncia anônima de que uma caminhonete estaria transportando explosivos. Durante o confronto, Pintado foi atingido pelos policiais, que revidaram os disparos. Ele chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos.

José do Carmo Silvestre possuía uma extensa ficha criminal e era notório por sua participação em assaltos cinematográficos contra carros-fortes, bancos e bases de valores em diversos estados brasileiros. Curiosamente, por questão de horas, seu nome não chegou a ser divulgado na lista do Ministério da Justiça dos criminosos mais procurados do Brasil.

“Pintado” era um dos líderes do PCC e desempenhava um papel crucial na organização criminosa, recrutando pessoas para realizar audaciosos assaltos contra instituições financeiras e transportadoras de valores no que ficou conhecido como o modus operandi “Novo Cangaço”. Com oito condenações por crimes como roubo qualificado, ele acumulava uma ficha criminal com mais de 30 ocorrências nos últimos 37 anos, principalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco.

Parte do dinheiro obtido por meio de suas ações criminosas era repassada aos líderes da cúpula do PCC. Um dos assaltos mais notórios orquestrados por Pintado aconteceu em 1999, quando a quadrilha invadiu o Banco do Brasil no Rio de Janeiro, levando R$ 1,1 milhão, 52 armas e uniformes dos agentes de segurança, mantendo um supervisor de segurança, uma mulher e seu filho como reféns.

Ao longo de sua carreira criminosa, Pintado enfrentou inúmeras situações perigosas. Em 1993, foi resgatado por oito homens armados com fuzis quando estava sob custódia policial no Hospital Santa Casa de Piracicaba, em São Paulo. Em 2020, após 12 anos foragido, foi capturado na Bahia durante uma operação conjunta envolvendo as polícias baianas, o Distrito Federal e Goiás.

A morte de José do Carmo Silvestre encerra um capítulo sombrio na história do crime organizado no Brasil, enquanto as autoridades continuam sua luta incansável contra organizações criminosas como o PCC.