Daniel Moraes Bittar, um analista de tecnologia da informação, acusado de raptar e abusar de uma menina de 12 anos, deu início ao processo de julgamento na Justiça do Distrito Federal. A acusação envolve cinco crimes, incluindo estupro de vulnerável e cárcere privado, em um caso que chocou a região. Bittar é acusado de sequestrar a jovem enquanto ela se dirigia à escola, e o processo corre em sigilo devido à natureza dos crimes. A comparsa Gesiely de Sousa Vieira, 23 anos, também enfrenta acusações no caso.

No dia 28 de junho, Daniel Moraes Bittar foi preso depois de sequestrar a vítima, abusar sexualmente dela e mantê-la como refém. O crime aconteceu quando a menina estava a caminho da escola, no bairro Jardim Ingá, em Luziânia, Goiás. A vítima foi ameaçada com uma faca e drogada antes de ser levada à casa de Bittar na Asa Norte, em Brasília.

A polícia militar conseguiu rastrear o carro de Daniel, um Ford EcoSport preto, próximo à residência da vítima, e, posteriormente, identificou o endereço do suspeito. Na casa, os policiais encontraram equipamentos de gravação de vídeos e objetos sexuais, revelando um cenário perturbador.

Daniel Moraes Bittar usava as redes sociais para aparentar combater a pedofilia, mascarando suas ações criminosas. As investigações também apontaram que ele escolheu cometer o crime em Goiás para evitar ser reconhecido na região do Distrito Federal, onde era mais conhecido.

O julgamento de Bittar e sua cúmplice Gesiely está sendo acompanhado de perto, enquanto a Justiça busca estabelecer a responsabilidade dos réus nos crimes chocantes. A defesa dos acusados ainda não forneceu comentários na mais recente atualização desta reportagem.